Ensaios de afeto - Cotidiano
Renuncia da carne e do osso, do vital.
Por muito tempo sem escrever, volto se dedicando a uma simples questão: a da necessidade de um pai. Claro, não de um pai específico; aquele idealizado, alfa e patriarcal que todos falam e a televisão engorda, mas, aquele que cumpre uma lei, uma brecha no psiquismo de cada um. Já adianto que não...
No trem e no ônibus
Seria temerário ir contra a tecnologia, as redes sociais ou a qualquer movimento humano que se aproxime de mandar uma mensagem no celular. É evidente que a tecnologia tomou posse do funcionamento psicológico humano. É claro que, nenhum de nós irá abandonar o celular ou caixa de email. Nenhum de nós...
Conclusão inconclusiva da Filosofia Política
Desde o princípio do processo civilizatório e em matéria de política, vemos que o movimento humano nunca foi tão promissor. A cada período histórico que passa, o desencanto é cada dia mais visível e risível, diga-se de passagem. Como diz o filósofo pernambucano Luiz F. Pondé [através de um...
As Patas não são iguais
Estudando o animal humano, as religiões, as interpretações sonhos, o comportamento complexo do amor e ódio e, logo, a excitação do temor da morte, tenho leves impressões do que percebo sobreo mundo e das pessoas: a consciência do pensamento mítico - mesmo que seja uma mentira verdadeira – de...
Automatismo da Fuga*
Seria temerário escrever sobre as angústias e fugas que o homem moderno utiliza para escapar de seu desamparo. As bibliografias sobre angústia, diz Ernest Becker, são tão vastos – volumes grandes e grossos – prateleiras inteiras sobre psicanálise, história, filosofia e claro, as Religiões. Usando...
Constantinopla
Recentemente pensei em duas coisas extremamente importantes relacionadas ao meu momento: a primeira é a ideia que tinha fugido de minha mente de que, antigamente, queria ser eu filósofo e não psicólogo. Outra coisa é que atualmente tive muito contato [pesquisando] com a História de Constantinopla,...
Liturgia
Para ‘o poder da glória’ como dizem os religiosos [com quem convivo] é que começo a escrever. Um grito grego seria mais atraente para minha natureza interna, pois, se recorda uma época específica do trocadilho de palavras, a época em que um escutava o outro [não acredito nisso], mas claro, sempre...
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