O Desamparo de Donnato

O Desamparo de Donnato

Hoje quero contar com a “coisa ruim”. Com as facetas que crio para driblar minha raiva e indignação perante a sociedade e, aliás, pessoas que estão próximas de mim. Sem sombras de dúvidas, tenho vontade de aniquilar aquilo que é movido pelos balaios de gato que, meus instintos de morte e vida, estão por definir. Não sei aonde que, precisamos nos depreciar com a realidade se ela é tão real para todos! Essas coisas de bons e ótimos escritores dizer que a vida é uma farsa, é uma verdade que está dando as caras em minhas experiências. Essa coisa de querer o bem do próximo, diariamente, cai como uma avalanche de neve e sem avisar. Aquele que deriva de sua proximidade, sempre, por conseqüência, se valerá por seguir seus próprios instintos e necessidades peculiares, dando ênfase no caráter próprio. Nessa, creio que precisamos muito se indignar com a realidade e, além de tudo, respirar durante algumas horas para poder recuperar consciência de nossos atos. Precisamos entender que o outro carece de atender seus instintos, seu mundo interno, e você precisa ser o alvo de seus conflitos e desequilíbrios. Esse exercício nos faz sentir, tanto psiquicamente como fisiologicamente, no clímax do limite humano. É sempre um passo para atrapalhar a limitação humana e animal de ser.

Esse individualismo nos leva a conhecer pessoas que fumam sem parar, pessoas recônditas na bebida, detentoras de álcool, drogas, na violência de matar, no egoísmo intenso de falar idiossincrasias sem cessar, e, no mais, o egoísmo de negar algumas coisas necessárias às outras. A barbárie, diz meus pensamentos, substitui muitas palavras e proximidades que são necessárias, eventualmente, nos primeiros anos de vida. Precisamos ser enérgicos perante a vida e as peripécias que ela mesma goza. Muitas vezes, precisamos olhar, observar, abaixar a cabeça, coçar o nariz e ter em mente, uma vasta gama de pensamento detentores e parceiros da realidade.

Agora, também, acredito que precisamos entender que temos raiva, inveja, repugnância, porque no prazer, é bom que esqueçamos disso! Temos muitas coisas para falar e, várias vezes, não temos este espaço. Existem aqueles que nos odeiam sem, ao menos, nos conhecer. E também, existem aqueles que nos amam por motivos pessoais que, apenas, precisamos deixar de lado. E também existem muitas coisas! Precisamos mais de sexo, música, dança e sempre, matar e dizer adeus à realidade na hora certa, com uma boa risada mórbida e atenta à complexidade e finitude animal. É sim, das formigas também!