Bem-vindo 

Usando como ponto de partida, meu Blog irá propor reflexões para quem tiver interesse na tragédia cotidiana [uma visão de mundo impenetrável  e inóspito]. A partir da tradição Cristã ao conhecimento da Filosofia e até hoje: preso [me sinto bem por isso] e apaixonado pela "idiotisse" que a Biologia prega. Certamente, essa que me faz remeter reflexões que, veemente, pouco tenho a dividir.

Bem vindos...

NICHOLAS

Citação Favorita

 "... Por enquanto, desisti de escrever – já existe um excesso de verdades no mundo – uma superprodução que, aparentemente, não pode ser consumida."

 Otto Rank

Perspectiva

Cheguei a uma conclusão satisfatória como cético e trágico que, os freudianos, os existencialistas, os adlerianos, os junguianos, os religiosos, behavoristas e os Darwinistas continuam a falar sem ouvir uns aos outros. O problema não é você ser ou seguir um deles, é você ser chato!

 

 

 

Verdade ou Felicidade, nunca os dois!

 

Uns dos argumentos mais célebres que vi até hoje sobre a palavra Felicidade, ou, este sentimento propriamente dito, são as de Freud. A fé e descrença são coisas que estão muito distintas; assim elas oferecem – de formas diferentes – meios de como enfrentar a vida, a morte, a infelicidade, o amor e a perda, ou até mesmo a sexualidade. Para cada uma dessas questões Freud formulou respostas altas e articuladas com sua Psicanálise.

Segundo Freud, a felicidade está ligada ao princípio do prazer. Este que permanece conosco deste o nascimento, ou seja, esta presente no aparato psíquico desde o princípio. O que meramente fazemos é buscar satisfazer este princípio, que está em desacordo com o princípio da realidade. São apontadas por ele, três fontes de sofrimento: a) O Mundo externo, ou seja, a Natureza. Ela se rebela sem aviso e sem piedade. Conseguimos ver nas reportagens diárias dos jornais o sofrimento que as pessoas precisam se adequar quando acontecem chuvas, terremotos, desabamentos, etc. Ao meu pensar, nessa perspectiva que percebo a fragilidade das pessoas, ou, meramente a vulnerabilidade para com Mundo. Aquém vamos recorrer a essa hora? Aquém vamos pedir ajuda nesta hora? A Deus, é óbvio!  Penso, que esta fonte de sofrimento causam nas pessoas uma desmedida infelicidade, pois a natureza exerce um papel “canibalista” e que nos somos incapazes de controlar; b) O próprio corpo. Uma ótica aguçada para nossa cultura atual: o homem cria a tecnologia, o poder da estética, e vincula a sua imaginação o poder de retardar o que de fato devemos a natureza, a Morte. Estamos presos a um corpo que entra em deterioração, que envelhece, e que um dia, entra em estado inorgânico. Sem dúvida, esta consciência deixa o ser humano ansioso e causa - de certa forma - muito sofrimento; e c) Relacionamentos com os outros, onde encontra-se a maior fonte de sofrimento. O outro é um paradoxo: “ao mesmo tempo em que preciso do Outro, o Outro é o que quero distante de mim”. Adicionalmente a isso, nossas culturas impõem limites, restrições e proibições quanto à expressão das nossas necessidades instintivas [Incesto; Assassinato; canibalismo], que limitam nosso prazer, por conseqüência nossa possibilidade de ser feliz. Como dizia o cantor Cazuza que “nossas possibilidades de felicidades são egoístas”.

Agora com essa perfectiva, sabe por quê tenho vontade de escrever esses artigos [este em especial]? Por dois motivos cruciais; a) primeiro que a felicidade é meramente parcial nas nossas vidas. De vez em outra, nos pegamos em enrascadas [insight’s] nos informando que aquele episódio é apenas momentâneo. De fato, um propósito que afoga e causa ansiedade em qualquer ser humano e b) os assuntos aqui transcritos através de artigos, são prestados em “homenagem” a muitas pessoas que convivi e que, supostamente, encontrarei num futuro próximo, sei lá porque tenho esta certeza.

Há um raro tempo atrás – não me recordo quando – escutei de minha professora de História da Psicologia no Brasil que o Homem ao compreender em que Mundo vive; um Mundo que mostrou o avanço da ciência e tecnologia e “o aumento da expectativa de vida média das pessoas...” está aos poucos se entregando a Religião. É (...) Essa mesma! A religião que o assegura de todas as fontes de sofrimento a pouco explicadas. Os avanços do homem, ao invés de o auxiliar e trazer fontes de conforto lhe causa mais infelicidade. Outro depoimento muito importante “é que os poderes destes avanços estão se inclinando para o ponto mais parco e inorgânico do Homem, a agressividade. As Ciências – algumas em especiais – estão em pró de algumas autoridades específicas, em base de manipulação”.

Vamos elucidar melhor isso com uma analogia real. Um mês [aproximadamente] após o falecimento de minha mãe, eu, meu irmão e alguns amigos estavam em um debate [totalmente insuficiente em questão] do merecimento que a Religião e a Ciência explanavam em nossas vidas. Particularmente, tenho em vista que esses assuntos assíduos devem ser “esclarecidos” apenas em momentos e lugares adequados. Tanto a Ciência quanto a Religião podem ser substratos e ferramentas ao qual uma pessoa sustenta todos seus sentimentos e altivez futura, elucidá-las e atacá-las pode ser subitamente um ingresso para sua imagem [a não ser que você não se preocupe com ela]. Continuando (...) meu irmão repentinamente argumentou que “posso não confiar tanto na Ciência, pois com sua fome de verdade, pode com a tecnologia, a criação e, principalmente com sua industria, possuir faculdade de ter feito de minha mãe uma cobaia. Prefiro acreditar em Deus. Sem dúvidas, diferente do homem, ele não faria isso”.Viu? Aí esta um claro exemplo de uma aclaração do que é a vida. Estamos à mercê de uma caracterização plena do que é a vida. Ela dorme do nosso lado, calada! A Religião permite ao homem ajoelhar-se e se sustentar em coisas que a Ciência jamais possui como epifania. Ela permite, assim como as Artes, a Filosofia, e também a Ciência uma esquivação para o sofrimento que a civilização impõe em nossos quotidianos. Próximo disso tenho a certeza que o conhecimento lato do que é o Homem e as ordens das coisas por qualquer ótica, além disso, causa muito sofrimento. Apostar ser ou saber o futuro, muitas das vezes, consenti ao homo sapiens uma aflição que podem criar ilustrações por muitos caminhos.

Portanto nossa [do Homem] tendência é distorcer e criar o nosso próprio Deus. Esse Deus que ao mesmo tempo é escrito por letra minúscula por certas pessoas. Por outras, percebemos a busca dentro de recintos religiosos, ou até mesmo, tocando Piano; a lista é imensa. Os sentimentos fortemente negativos que temos – no sentido restrito – é um produto de uma carne orgânica, posteriormente investido em nossas instâncias, produzida por nossa natureza. Natureza invisível, ao qual não quer - uma grande parte da civilização - aceitar. É existente e doméstico pela civilização maneiras mais confortáveis, supostamente plausíveis ao meu ver. Mas quem pode prever com que sucesso e com que resultado? Teremos que sentar e discutir isso!

Referências Bibliográficas

 

  1. Freud, S. O Mal estar da Civilização. Rio de Janeiro: Ed, Imago, 2005.

NICHOLAS, 2011

 

E sobre a morte? Sei lá. Acho que tem dias que acordamos, eventualmente, com falta de pessoas que perdemos. Queremos sempre fazer as mesmas coisas. Atingir os mesmos lugares, desfazer das mesmas coisas. Rotina conhece? Quando chega um feriado, por exemplo, que, precisamos mudar a rotina, ou mesmo ela que nos muda pela sua caracterização, nos pegamos presos à dificuldades. Nos enxergamos muito na melancolia e parados. O homem, na verdade filosófica, nunca está preparado para morte e pela vida contínua. E mais: eles não querem estar preparados.

 

* Reflexão sobre a morte    

Cenário Europeu: Dificuldades com imigrantes. Ou seja, reserva de reação moral espontânea.

Edmund Burke

Acredito que as pessoas se apropriam da identificação e da separação de forma muito insatisfatória. Perdem-se em suas identidades e, por fim, não sabemos com quem mais nos relacionamos. É possível viver mais no presente, ou isso é utopia? Responderei emprestando estimáveis palavras de Jonh Lennon: “por muito imitar Elvis Presley acabei por me tornar Jonh Lennon”. Ou seja, [apenas modificando o que ele diz]: apropria-se da identidade do outro para construir a si mesmo uma identidade, e o mais interessante, não sem o outro. Mas o que veneramos é algo que conseguimos identificar nas palavras de Jung: “que nascemos originais e morrermos cópias”. Um traço bem moderno no quotidiano das pessoas.

"(...) tudo o que já foi, tudo o que é e tudo que será".
 Carl Sagan
 

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"Por muito imitar Elvis Presley acabei por me tornar Jonh Lennon"
Jonh Lennon

Quem eu sou?

  • Nome: Nicholas
  • Estudante de Psicologia
  • Adepto da Filosofia, Psicanálise, Biologia e História.
  • Trágico, cético e interessado pelas coisas simples da vida.
  • "Se Deus (...) existe?

    HÁ, EU SEI!
    Me Fale?
    JÁ NÃO SEI MAIS"
     

    NICHOLAS

 

Psicanálise

Otto Rank

Otto Rank (1884-1939) era um estudante de 21 anos quando encontrou Sigmund Freud. Ele via cada pessoa como um artista cuja tarefa final era a criação de uma personalidade individual. Para Rank, o neurótico é um artiste manque, uma pessoa cujo forte impulso criativo é frustrado pelo uso negativo...

Ernest Becker

Vida, Trabalho e História Becker nasceu em Springfield, Massachusetts, filho de pais judeus imigrantes. Depois de completar o serviço militar, na qual ele serviu na infantaria e ajudou a libertar um campo de concentração nazista, ele participou de Syracuse University em Nova York. Após a...

O Efeito da Psicanálise Atual (...) Leia tudo...

“Se efeito será tanto normal, saudável e feliz quanto ele conseguir (...) reprimir, deslocar, negar, racionalizar, dramatizar a si mesmo e enganar os outros, chega-se a conclusão de que o sofrimento do neurótico provém (..) da dolorosa verdade. (...) Espiritualmente, o neurótico tem estado, há...

De frente pro Divâ

Mantra da Humildade

Muito interessante quando o meu professor do 1° semestre da faculdade nos ensinou algo tão precioso. Parecia uma fórmula bioquímica para um certo tipo de neurose. Sempre que nós paramos para pensar se o que penso é certo? Devo seguir a Psicologia ou a Misticidade/Religião?    Aqui...

Carta inonimada (...) Leia tudo

Quero escrever tudo que penso, porém, o meu corpo não acompanha minha mente insana...Uma saudade tão infinita sangrando meu peito... Uma hemorragia interna... Silenciosa... Penso quanto tempo mais posso levar esse silêncio... Penso às vezes, se é possível parar o mundo... Só pra falar um "oi”...

 

Dizem que um autor deveria evitar qualquer contato com a psiquiatria e deixar aos médicos a descrição de estados mentais patológicos. A verdade, porém, é o que escritor verdadeiramente criativo jamais obedece a essa injunção. A descrição da mente é, na realidade, seu campo mais legitimo; desde tempos imemoriais ele tem sido um precursor da ciência e, portanto, também da psicologia cientifica (Freud, 1906, p. 50).

Para concluir, não deixeis crer ou sustentar, devido a uma idéia muito acentuada da fraqueza humana ou a uma moderação mal entendida, que o homem pode ir longe ou ser instruído com a palavra de Deus, ou com a do livro das obras de Deus, isto é, em religião ou em filosofia; mas que todo o homem se esforce por progredir cada vez mais numa e noutra, e tirando disto vantagem sem jamais parar. 

 
BACON, Advancement of Learning

 

 

*O único, extraordinário e inefável dom – entendido pelo viés humano - é o da morte. Pois, sempre, nesse exercício, devolvemos à natureza o plano da farsa. O plano aquém, um dia, nos forneceu um diretório massacrável. 

 

*Reflexão sobre a morte

"Primeiro: Deus não é a primeira criação humana do ponto de vista religioso. É, apenas, uma delas e, aliás, muito ocidental"

Luiz Felipe Ponde

"(...) quando dediquei algum tempo à ideia, o meu receio de ser desprezado pela sua novidade e o aparente contra-senso, quase me fez largar a obra feita".


Nicolau Copérnico